Erguida logo após a demolição da primeira igreja de Araci, em 1959, tornou-se, até a construção da nova matriz, o espaço provisório das celebrações religiosas: casamentos, batizados e missas que encontravam ali o seu local sagrado. Atualmente resiste como um exemplar singelo de uma arquitetura sertaneja típica.
Situada na atual rua José Pinheiro (antiga rua do Regalo), destacava-se em meio a um cenário ainda pouco urbanizado com muita área verde ao redor e poucas casas e, ao fundo, a conhecida plantação de cajueiros nas terras de seu Zé Lima.
Quem vinha dos lados onde hoje estão os bairros Bombinha e Regalinho passava diante do cruzeiro da capela; os devotos se benziam ou acendiam uma vela antes de seguir rumo à Praça da Conceição. A capelinha foi benta em 1959 pelo padre Demócrito Mendes de Barros.
Foto 01: O homem fardado é Pedrito Alves, araciense e ex-combatente da Segunda Guerra Mundial; os demais não foram identificados.
Foto 02: Na imagem aparecem Benedito Mota e a professora Marieta Itaparica Mota, padrinhos do pequeno Edístio, filho de Marlene Reis e José Carlos Mota (ex-prefeito) no dia de seu batizado.
Foto 03: Nota publicada no jornal A Tarde de 18 de agosto de 1960 sobre o casamento de José de Oliveira Mota (Abelardo) e Judite Mota Oliveira, realizado na capela Nossa Senhora das Graças.
Foto 04: A capelinha atualmente.
FONTES:
Acervo da professora Ana Nery Carvalho Silva e Judite Mota
Acervo de periodicos da Biblioteca Central do Estado da Bahia
Pesquisa: Pedro Juarez Pinheiro
